A mercenária Ezi aprendeu cedo que precisava se esconder se quisesse sobreviver. E, acima de tudo, não podia deixar que os Guardiões soubessem quem era, ou do que era capaz. Mas uma única batalha tinha destruído anos de cuidado. Agora era apenas uma questão de tempo até que a Ordem mandasse alguém atrás dela, como haviam feito com seus pais...
Mas ela não sabe o que pensar quando o Arqui-Guardião Ziderrenoh chega na vila onde mora trazendo um aviso enigmático. Depois de anos se escondendo, Ezi precisa decidir o que é mais importante: sobreviver ou assumir sua herança, mesmo que isto coloque sua vida em risco.
Hey Girl (Boy)!!!
Espero que esteja preparada (o) pra ler mais um dos meus surtos... Que que é isso MDS... THAIS LOPES só vem destruindo forninhos por onde seus livros chegam!
Se acompanha as resenhas do blog, viu meu pequeno ataque ao ler SENTINELA certo?
Pois é menina (o), sabe o chão? estou nele... A loka da autora me traz o segmento da história de uma forma muito mais surtante... é uma sequência de ataque cardíacos do inicio ao fim. Eu to no chão sim, e só não morri ainda porque uma mascara de oxigênio me acompanha durante toda a leitura... E mesmo se eu morresse, esse corpinho aqui já mais se manteria no caxão sem saber o que mais Thais lopes está planejando... ( Já me veio até a risada maligna dela na mente)
Há muitos anos atrás, houve uma guerra onde sobreviventes preferiram se afastar e não se envolver com as novas políticas do governo central. Mas a guerra veio novamente ate eles.
E quando alcançou o seu ápice, sem chance de sobreviventes de ambos os lados, um acordo foi feito.
A ordem dos guardiões deixaria tais sobreviventes em paz, os ignoraria, se em troca não se levantassem contra o governo.
Okay, bandeirinha branca levantada.
Porem , enquanto a ordem os ignorava e eliminava todos os outros que se opusessem a suas leis, os povos antigos continuavam a lutar por debaixo dos panos ajudando enclaves de fugitivos perseguidos pela ordem e pelos descendentes de Tairan.
E é ai que entra a nossa gata da historia. Ezi. Uma mercenária de Kharve se escondendo da ordem.
Depois de um batalha de tirar o folego em Sentinela, onde Ezi foi a salvadora da pátria, ou seria da galáxia?... Enfim, a gata sugou para si a maior consequência de toda batalha sem nem imaginar no quanto sua vida seria terrivelmente afetada.
E agora os guardiões sabem o que ela é, uma drahid. E não só sabem disso como também estão cientes do poder que ela adquiriu com a guerra. E mesmo com o acordo feito entre eles, sobre ela lutar ao lado deles e eles a deixarem em paz... Ezi não confia neles. Digamos que o histórico dos guardiões com relação ao passado da gata, não é dos melhores.
Sendo assim, a fofa ( Fofa?Não sei onde) desaparece do mapa e vai para uma colônia isolada e pos-tecnológica. Arir, um dos refúgios, onde vinte anos depois ainda permanece escondida desde o fim da guerra.
Tudo ia bem, as pessoas da vila sabiam o que ela era e á aceitavam assim mesmo. Ezi era só mais uma trabalhadora rural entre todos que também se mantinham ali escondidos. A gata tinha alcançado um certo nível de confiança com a matriarca Thera, e sua filha Thria e as considerava como parte de uma família que não tinha a muito tempo.
Thria é responsável pela defesa da vila , treinada desde criança para substituir a mãe, Thera, uma mulher que por não confiar muito nas pessoas se tornou arrogante e praticamente insensível.
Quando o Arqui-Guardiã Ziderrenoh chega desacordado a colônia, trazido pelos Keryl, povo conhecido como verdadeiros assassinos mas aliados dos refúgios, Ezi o reconhece da batalha anterior a sua chegada ali.
Ziderrenoh ficou preso em privação sensorial por dois anos ao tentar saber mais sobre o desequilibrio em Ar-Kari. Foi encontrado quase morto pelos Keryl que sabiam que sua unica chance de sobreviver estava na colônia. Mas pra Zid, tudo ainda é só mais uma ilusão criada pela sua mente e ele ainda está preso em Ar- Kari. Mas ao lado de Ezi seu mundo se torna real de novo.
A gata deveria detestar o boy por representar as pessoas que ela mais odeia, e por ele ser considerado uma ameaça a existência dela ali, mas por algum motivo, alguma ligação, seu ódio não reflete nos seus atos com ele. Não totalmente...
Claro que como todo boy magia, esse também vem com alguns defeitinhos de fabrica... Zid tem uma informação para dar, mas não se lembra qual seria essa informação. E além disso, ninguém ali se importa com o que um Arqui-Guardiã tem a dizer.
Obvio que se tratando de Thais Lopes, a historia não continua assim, "suave na nave".
Durante uma festa um ataque, já previsto, de saqueadores e mestiços drahid acontece, deixando a vila com as defesas reduzidas e a localização comprometida.
E em uma conversa pra la de bafonica devido a alguns segredinhos "familiares" revelados, a gata se informa que o ataque veio da coligação. Um povo que tinha como braço direito os drahids e que antigamente quase acabou com toda e qualquer tipo de vida existente em Ionessen.
E o único motivo para essa conversa cheia de detalhes reveladores? É que as únicas informações existentes sobre a coligação estão lacradas por um código genético do pai da gata. Ou seja, só ela tem acesso direto a esses registros.
Se sentindo traída, Ezi parte junto com Zid para o refugio de Dark'vir em busca do tal cofre que seu pai deixou em uma cidade escondida por um poder antigo. Uma cidade que se forma entre dunas de areia, que ao mesmo tempo em que se forma também se desmancha afogando em areia qualquer um que esteja la dentro.
Porem, antes de chegar a Dark'vir, a gata precisou dar uma passadinha no passado pra pegar uma chave que faz parte do cofre, e que passado hein! Agora da pra saber de onde surgiu tamanho ódio pela ordem dos guardiões.
Ezi e Zid passam por poucas e boas em Dark'vir. Mais um ataque da coligação. E ao saírem da cidade com a ajuda dos Keril, a ultima visão do refúgio são das consequências causadas pelas bombas do inimigo.
Durante a volta para o refugio de Arir, a gata consegue descobrir qual era a informação que Zid tentou alerta. Más noticias.
A coligação voltou para terminar o que começou. O que Ezi enfrentou vinte anos atrás era apenas o inicio de uma verdadeira guerra que esta para acontecer.
O que antes pensavam ser apenas um desequilíbrio em Ar-kari, agora era a arma da coligação. A mesma arma que dizimou Ionessen.
Qualquer chance de sobrevivência depende da destruição dessa arma. Pessoas antes consideradas inimigas, se tornam aliadas.
Uma Arqui-Guardiã, uma Tairi'allen, uma Drahid, um Keril... Todos ameaços pelo mesmo inimigo, todos com diferenças entre si... Mas um único objetivo em comum. Destruir a arma em Ar-kari e possivelmente acabar com a coligação.
Vigilante é o segundo livro depois de Sentinela, onde Medhrezi era uma personagem secundaria que desperta nosso interesse por seu poder e sua historia revelados em Vigilante. E cara, eu adorei tudo nela. O cabelo cada vez mais azul, por seu poder estar sempre aumentando e seu lado drahid querendo tomar o controle, a força e a coragem para enfrentar o passado e o presente, adorei até mesmo o descontrole quando seu lado drahid surgia e sua pele se transformava em puro vidro e a fome por poder era tudo que existia. Realmente o amor que senti por ela em Sentinela foi só o começo...
Thais é mestre em nos fazer querer conhecer até mesmo os personagens secundários, sendo assim, já estou louca para saber mais sobre a história da insensível Thera.
Corre, bora lá comprar o livro. Te garanto que não vai se arrepender!
Thais garantiu cenas de ação em cada página do livro. Tantas que eu nem ao menos consegui fazer uma resenha digna dos babados, confusões e gritarias que rolam no livro.
Beijo Grande!!!